sábado, 9 de maio de 2009

Hoje o Céu esta sem brilho e sem cor...


Amanheceu o dia
E o sol já raiou
As pétalas da flor se abriram
Sem brilho e sem cor
Nem parece o mesmo jardim
Pela falta do Beija-Flor...
O pássaro está feridosem asas e com muita dor,
por estar longe do ninho
sozinho, acompanhado apenaspela saudade da FLOR.
O vento que é bondoso
Leva em rajadas as pétalas
Para bem longe do jardim,
Para aonde o Beija-Flor chora
Conta história,
E espera ver do capítulo o fim,
Que no meio do percurso, foi interrompido
Por uma grande ilusão.
As quais transformaram seus dias
Na maior sofreguidão...
Pássaro feridoTeus olhos refletem o Céu,
Tuas asas refletem a Lua
E tua voz reproduz a verdade nua e crua
Pássaro ferido
Que da Flor és parte da história
És dela a máxima vitória,
Sua grande paixão.
O sol já se pôs
ea Flor recolheu suas pétalas
Sem brilho sem cor

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O que está havendo no mundo...




Chora a pobre mãe a dor que a consome,
Na miséria do barraco vive seu triste drama:
Ver, agonizante, o filhinho sobre a cama
Debatendo-se sob o guante algoz da fome.
Lamenta revoltada a dor do seu destino,
Chora a infeliz, na sua tristeza imensa,
O vazio que ocupa o interior da despensa,
Sem nada que sacie a fome do pequenino...


Vive a desgraçada a tragédia da fome,
No fogão sem fogo descansa a panela vazia...
Oh, Meu Deus! - Hoje já é o terceiro dia
Que o seu esquálido filhinho nada come.


Já não reza mais... tornou-se descrente,
Sabe que a fome faz contorcer o ventre
Quando nele permanece um vazio enorme...
E antes que a força que lhe resta fuja,
Vai ao pote - retira um copo de água suja
E diz: - Teu chá, filhinho! - Toma e dorme!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Beijo e dor


De repente toda mágica se acaboue


na nossa casinha apertada


faltando graça e tá sobrando espaço


Tô sobrando num sobrado sem ventilador


Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu


Coração que inda vem me perguntar o que aconteceu


Contese seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu


Com duas conchas nas mãos,


vem vestida de ouro e poeira


Falando de um jeito maneira


Da lua, da estrela e de um certo mal


Que agora acompanha teu dia


e pra minha poesia e o ponto final


É o ponto em que recomeço,


recanto e despeço da magia que balança o mundo


Bailarina, soldado de chumbo


Bailarina, soldado de chumbo

Beijo e dor


Bailarina, soldado de chumbo


Nossa casinha pequena


parece vazia sem o teu balé


Sem teu café requentado


soldado de chumbo não fica de pé


Nossa casinha vazia parece


pequena sem o teu balé


Sem teu café requentado


soldado de chumbo não fica de pé




Teatro Mágico - Bailarina e o Soldado de Chumbo


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Palavras




eu perco o chão,­ eu não αcho αs pαlαvrαs;eu ando tão triste, eu αndo pelα sαlα; eu perco α horα, eu chego αo fimeu deixo α portα αbertα, eu não moro mαis em mimeu perco α chave de cαsα, eu perco o freioestou em milhαres de cαcos, estou meio α meio.' onde serά que você estά αgorα?