quinta-feira, 7 de maio de 2009

Beijo e dor


De repente toda mágica se acaboue


na nossa casinha apertada


faltando graça e tá sobrando espaço


Tô sobrando num sobrado sem ventilador


Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu


Coração que inda vem me perguntar o que aconteceu


Contese seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu


Com duas conchas nas mãos,


vem vestida de ouro e poeira


Falando de um jeito maneira


Da lua, da estrela e de um certo mal


Que agora acompanha teu dia


e pra minha poesia e o ponto final


É o ponto em que recomeço,


recanto e despeço da magia que balança o mundo


Bailarina, soldado de chumbo


Bailarina, soldado de chumbo

Beijo e dor


Bailarina, soldado de chumbo


Nossa casinha pequena


parece vazia sem o teu balé


Sem teu café requentado


soldado de chumbo não fica de pé


Nossa casinha vazia parece


pequena sem o teu balé


Sem teu café requentado


soldado de chumbo não fica de pé




Teatro Mágico - Bailarina e o Soldado de Chumbo